Entenda como será o leilão do lote 2 dos pedágios do Paraná nesta sexta (29).

Entenda como será o leilão do lote 2 dos pedágios do Paraná nesta sexta (29).

Imagem/G1.Com

O leilão do lote 2 do novo modelo de pedágios do Paraná está marcado para começar às 14h desta sexta-feira (29). A disputa será na Bolsa de Valores em São Paulo, a B3.

O lote inclui a concessão de 604 quilômetros de rodovias estaduais e federais entre Curitiba e o litoral e entre os Campos Gerais e o Norte Pioneiro. Veja mapa abaixo.

Conforme apurou a RPC, apenas o Grupo EPR, que administra rodovias do sul de Minas Gerais, apresentou proposta e participará da disputa. O grupo também disputou a concessão do lote1, mas foi derrotado.

O contrato de concessão será válido por 30 anos. Vence o leilão a empresa que oferecer a menor tarifa de pedágio, ou seja, o maior desconto sobre a tarifa proposta no edital - que é de R$ 0,11922/km.

Estão previstos investimentos de R$ 10,8 bilhões em obras e R$ 6,5 bilhões em conservação e serviço ao usuário.

O lote 1 foi arrematado em leilão no mês passado por proposta de 18,25% de desconto no valor da tarifa prevista no edital. Na prática, isso leva a um valor 65% menor do que seria praticado se a antiga concessão estivesse em vigor, destaca o Governo do Estado.

Quais são as rodovias do lote 2 dos pedágios do Paraná?

A nova modelagem dos pedágios divide em seis partes o conjunto de rodovias a ser concedido à iniciativa privada no Paraná. O lote 2 contempla trechos das seguintes rodovias paranaenses:

rodovias federais: BR-153, BR-277 e BR-369;

rodovias estaduais: PR-092, PR-151, PR-239, PR-407, PR-408, PR-411, PR-508, PR-804, e PR-855.

Onde ficarão as praças de pedágio?

O lote 2 deverá contar com sete praças de pedágio.

Quatro delas já existiam no antigo contrato: São José dos Pinhais (BR-277), Carambeí (PR-151), Jaguariaíva (PR-151) e Jacarezinho (BR-369).

Os novos pontos de cobrança ficarão em Sengés (PR-151), Quatiguá (PR-092) e Jacarezinho (BR-153).

Veja, abaixo, as tarifas básicas propostas para cada praça de pedágio, de acordo com o Governo do Estado. Vence a empresa que oferecer o menor valor, tendo os seguintes valores como teto:

São José dos Pinhais (BR-277): R$ 19,55

Carambeí (PR-151): R$ 9,83

Jaguariaíva (PR-151): R$ 6,55

Jacarezinho (BR-369): R$ 10,39

Sengés (PR-151): R$ 6,30

Quatiguá (PR-092): R$ 11,23

Jacarezinho (BR-153): R$ 10,39

Obras previstas

No total, R$ 10,8 bilhões deverão ser investidos em obras nos primeiros sete anos de contrato.

Estão previstos 350 km de duplicações, 138 km de faixas adicionais (terceiras faixas), 72 km de ciclovias e 73 km em vias marginais.

A empresa vencedora também terá que construir 52 passarelas, 107 viadutos, 35 pontos de correção de traçado e oito passa-faunas, além de uma nova base de serviços operacionais na PR-408, próximo ao entroncamento com a PR-804.

A concessionária também deverá arcar com aproximadamente R$ 6,5 bilhões em custos operacionais nos 30 anos da concessão, o que inclui serviços médico e mecânico, pontos de parada de descanso para caminhoneiros e sistema de balanças de pesagem.

De acordo com o Governo do Paraná, entre as principais obras estão:

novas faixas adicionais ao longo de 81 quilômetros da BR-277, entre Curitiba e Paranaguá, onde a rodovia ficará com seis pistas, no total;

duplicação da PR-407, entre Paranaguá e Pontal do Paraná;

duplicação da PR-092, entre Jaguariaíva e Santo Antônio da Platina;

duplicação da BR-153, entre Santo Antônio da Platina e Ourinhos;

duplicações da PR-151, entre Piraí do Sul e Jaguariaíva, no perímetro urbano de Jaguariaíva, e de Jaguariaíva a Sengés;

duplicação da PR-239, entre Sengés e o estado de São Paulo;

duplicação da BR-369 entre a divisão de São Paulo e Cornélio Procópio;

23 quilômetros de ciclovias na BR-277, entre Curitiba e Paranaguá;

novas vias marginais e viadutos na região próxima ao Porto de Paranaguá, em Carambeí, Jaguariaíva e Sengés.

Outras exigências do novo pedágio do Paraná

O edital de concessão das rodovias prevê ainda:

Instalação de câmeras com tecnologia OCR, que permitem reconhecimento de placas;

Disponibilização de internet Wi-Fi em pontos de atendimento ao usuário e descanso de caminhoneiros;

Instalação de painéis de mensagem variável;

Iluminação completa em pontos críticos, como trechos urbanos, viadutos e entroncamentos;

Sistema de pesagem automático.

Via/G1.Com

 

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