Os casos de Chikungunya continuam em alta em Cascavel. De acordo com o último boletim divulgado pelas autoridades de saúde, o município já contabiliza 2.103 confirmações da doença. Na semana anterior, eram 1.770 casos — um aumento de 333 novos diagnósticos em apenas sete dias.

Além da Chikungunya, a dengue também segue em circulação na cidade. Foram confirmados 22 novos casos na última semana, elevando o total para 220 casos desde o início do ano.

Apesar das temperaturas mais baixas típicas do outono e da aproximação do inverno, a Gerência de Vigilância em Saúde Ambiental de Cascavel faz um alerta importante: o mosquito Aedes aegypti não desaparece no frio.

"Ainda que o ciclo do mosquito fique um pouco mais lento com o frio, ele continua ativo. O Aedes aegypti precisa apenas de um pequeno acúmulo de água parada para se reproduzir", explica Clair Wagner, gerente da área. "No verão, a eclosão dos ovos pode levar de 7 a 10 dias. No inverno, esse processo demora um pouco mais, mas o mosquito continua circulando."

Clair reforça que o combate ao mosquito transmissor da dengue, zika e chikungunya é uma responsabilidade de todos. "Cada morador precisa fazer a sua parte, vigiando o quintal e eliminando qualquer recipiente que possa acumular água, mesmo em dias frios."

As autoridades recomendam atenção redobrada com objetos como vasos de plantas, calhas, pneus, garrafas e caixas d'água mal tampadas — locais propícios para a proliferação do mosquito.

CATVE

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